Cordões de quebra-cabeça e girassois, conheça esses símbolos!
09 de Fevereiro de 2024

Cordões de quebra-cabeça e girassois, conheça esses símbolos!

09 de Fevereiro de 2024
Cordões de quebra-cabeça e girassois, conheça esses símbolos!

Você já percebeu alguém utilizando um desses cordões, seja o de quebra-cabeça e/ou do girassol? O cordão de quebra-cabeça é um símbolo que indica que a pessoa é autista, enquanto o de girassol, embora relacionado ao autismo, tem uma abrangência maior, identificando pessoas com deficiências ocultas. Essas condições, que não são visíveis a olho nu, podem englobar uma variedade de problemas de saúde, tais como:

  • - Transtorno do Espectro Autista (TEA);
  • - Transtornos de ansiedade;
  • - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH);
  • - Transtornos de humor;
  • - Doenças crônicas;
  • - Problemas de saúde mental;

 

Entre outros.

 

Em 2023, a Lei n° 14.624 foi sancionada, oficializando em todo o território nacional o uso do cordão com desenhos de girassol como símbolo de identificação de pessoas com deficiências não visíveis. O uso do cordão é opcional, mas visa evitar que elas passem por constrangimentos ao buscarem direitos como atendimento preferencial.

 

As deficiências invisíveis podem impactar em vários aspectos do dia-a-dia, como o desempenho acadêmico, o funcionamento social, a concentração, a saúde emocional e a qualidade de vida em geral. Por isso, o uso do cordão tem sido uma maneira eficaz de promover a conscientização e a aceitação das deficiências, contribuindo para a criação de uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.

 

No contexto de condomínios, o uso desses cordões pode sensibilizar os vizinhos sobre as necessidades específicas desses moradores. Problemas relacionados ao barulho, especialmente em casos de moradores autistas, podem ser amenizados se os vizinhos próximos e a administração estiverem cientes da situação e agirem com bom senso para buscar soluções.

 

‌O Portal SíndicoNet fornece dicas sobre como o síndico pode manter uma boa convivência entre vizinhos e lidar com a situação, no condomínio:

  • - Evitar aplicar notificações e multas;
  • - Propor diálogo, mediação e conciliação entre as partes;
  • - Divulgar comunicados informativos sobre o autismo e deficiências ocultas;
  • - Treinar os funcionários, especialmente os porteiros, para poderem explicar delicadamente a situação, quando houver reclamações de vizinhos.

E‌ você, já conhecia estes instrumentos?

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